A Royal Philips (NYSE: PHG, AEX: PHIA), líder global em tecnologia de saúde, e a PURE (Point-of-care Ultrasound in Resource-limited Environments), uma organização sem fins lucrativos dedicada ao aumento da formação e do uso da ecografia em países em vias de desenvolvimento, criaram um programa único de tele-tutoria para formar os profissionais de saúde do Ruanda no uso desta técnica de imagem.

De acordo com um comunicado da Philips, esta formação especializada em imagiologia de ultrassons será aplicada nos centros de atendimento médico e apoiará os cuidados primários e de emergência do Ruanda, melhorando também o acesso aos cuidados de saúde dos cidadãos deste país.

As ecografias são vistas como uma das tecnologias mais relevantes para melhorar o acesso aos cuidados de saúde em zonas de recursos limitados. A PURE está a atuar no Ruanda desde 2011, providenciando formação em imagiologia. No entanto, há vários obstáculos a vencer quando se trata de implementar um programa deste género a milhares de quilómetros de distância. A Philips Lumify, através dos equipamentos reacts tele-ultrasound, está a ajudar a PURE a vencer algumas destas barreiras, aproveitando ao máximo as possibilidades únicas do live-streaming.

Os médicos formados pela PURE atuam como embaixadores na área de imagiologia e estão devidamente preparados para dar formação a pessoas que trabalham nas áreas dos cuidados de saúde primários e de emergência no resto do país e noutros locais.

"O sistema de saúde do Ruanda tem tido um desenvolvimento rápido ao nível das infraestruturas dos cuidados urgentes, mas ainda existem alguns desafios relacionados com a limitação das capacidades de diagnóstico rápido, sendo que a imagiologia de diagnóstico é essencial para providenciar um nível especializado de cuidados para a maioria das doenças e situações agudas", como refere Trish Henwood, presidente e cofundador da PURE e especialista em medicina de urgência e imagiologia.

"O papel da ecografia nos pontos de tratamento como forma de melhorar os sistemas de emergência médica no Ruanda é fundamental, pois o número de radiologistas é limitado. Além disso, existe um delay entre o momento da realização dos exames e a apresentação dos resultados, o que leva a um atraso na prestação de cuidados aos pacientes", afirma Vincent Ndebwanimana, especialista em medicina de emergência da Universidade de Ruanda.