As doenças do aparelho circulatório continuaram a ser a principal causa de morte em Portugal, com 29,8% dos óbitos registados, em 2015, mais 0,5% do que no ano anterior. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no conjunto das doenças do aparelho circulatório, evidenciam-se os acidentes vasculares cerebrais (AVC) que representaram 10,8% do total de mortes no país, a doença isquémica do coração com 6,7%, e o enfarte agudo do miocárdio com 4,0%.

À semelhança dos anos anteriores, os tumores malignos constituíram a segunda causa de morte no país, com 24,5% dos óbitos, mais 1,6% face a 2014. No topo das mortes, estão os tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão, com 3,7% dos óbitos no país, e os tumores malignos do cólon, reto e ânus, com 3,5% da mortalidade.

Ainda de acordo com o INE, as mortes por doenças do aparelho respiratório causaram 13 470 óbitos em 2015, ou seja, mais 10,7% do que no ano anterior (12 164 óbitos). Só a morte por pneumonia esteve na origem de quase 40% do aumento.

Também aumentaram as mortes provocadas por diabetes mellitus em 3,1%. O mesmo sucedeu com os óbitos causados por perturbações mentais e do comportamento, que subiram 24%.